Introdução

A matéria a seguir publicada é a cópia de um trabalho elaborado pelo filatelista João Carlos Ruller, um dos grandes incentivadores da filatelia brasileira e de sua divulgação junto à população. Sua publicação constitui minha homenagem ao seu trabalho, idealismo, dedicação e espírito de luta para colocar a prática de nosso "hobby" ao alcance da população em geral.

Procuramos manter o texto e o lay-out o mais próximo possivel à última publicação que conhecemos, a 10ª Edição, que foi de 100.000 exemplares. Esta publicação foi reproduzida pela Sociedade Filatélica de Curitiba - SOFICUR, para distribução aos interessados, principalmente a jovens iniciantes da filatelia. Parte da matéria, principalmente no que se refere a endereços de associações, clubes e outras entidades ligadas à filatelia, bem como valores, pode estar desatualizada.

Como eu não conheço pessoalmente autor e gostaria de saber mais detalhes sobre ele, solicitei aos meus amigos dos grupos a que pertenço: amigos dos selos, clube_maximafilia e SOFICUR, que, se possível me dessem algumas informações adicionais, inclusive a imagem da capa do Manual que infelizmente não tenho.

Quase que imediatamente após colocar o artigo no ar, recebi duas informações: e-mail do Ernani, do Clube _maximafilia, informando que iria tentar encontrar o Manual na AFSC. Depois, outro do Agnaldo, que participa dos grupos amigos dos selos e clube_maximafilia o qual, pela riqueza de informações transcrevo a seguir:

"O Ruller é uma das grandes referências filatélicas aqui da região. Foi presidente da Sociedade Filatélica local entre 1988 e 1990, em sucessão ao lendário Plínio Prata Freire de Andrada, e depois novamente entre 1994 e 1996. Hoje ele faz parte do Conselho Fiscal da Sociedade e vem todos os sábados na reunião.

Era final do ano de 1985 quando conheci o Ruller. Ele era gerente da agência filatélica de São José do Rio Preto, onde tive a oportunidade de comprar os meus primeiros selos em uma agência filatélica. Meus primeiros classificadores de selo, assim como meu primeiro álbum de selos foram obras da Braselo, então editados pelo Ruller. Devo muito das minhas noções de filatelia ao mestre Ruller. Atualmente ele não trabalha mais nos Correios, mas continua na área gráfica.

Para saber mais sobre a Sociedade Filatélica de São José do Rio Preto:

Sociedade Filatélica de São José do Rio Preto ou

Sociedade Filatélica de São José do Rio Preto

Abraços,

Agnaldo de Souza Gabriel

(atual presidente da Sociedade Filatélica de São José do Rio Preto/SP)"

Posteriormente recebi informação por e-mail, do Agnaldo, sobre o número de telefone do Ruller, e já consegui falar com ele.

A rapidez das respostas, além de mostrar como existem colegas interessados na divulgação da filatelia e de tudo o que lhe diz respeito, comprova, na minha opinião, como é possivel a troca de informações, esclarecimentos e noticias, entre todas as organizações e pessoas ligadas a nosso "hobbY", o que infelizmente ocorre muito pouco.

Finalmente, atualizando a matéria, acabo de receber (07/07/2009) a imagem da capa, que foi entregue pelo Ruller ao Agnaldo, para que me ser enviada via e-mail. Muito obrigado a todos

João Alberto Correia da Silva

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Como

Colecionar

Selos

João Carlos Ruller

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ARTE FINAL:

César Ruller

REVISÃO ORTOGRÁFICA:

Prof. Benedicto Silva

IMPRESSÃO:

Gráfica EDIFIBRA

Rua Antonio de Godoy, 2644- Fundos - Centro 15015-100

São José do Rio Preto-SP

PAGINAÇÃO E ACABAMENTO:

Maria Helena Silva Ruller

João Carlos Ruller

Roberto Ruller

Alexandre Ruller

César Ruller

A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DE TEXTOS E/OU ILUSTRAÇÕES É AUTORIZADA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

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DEDICATÓRIA

- Aos meus filhos adorados, Roberto, Alexandre e César, únicas alegrias duradouras em minha vida, na certeza de que, um dia, compreenderão que até o melhor pai do mundo comete erros;
- à mãe de meus filhos, Maria Helena, amiga e companheira nas horas difíceis;
- à memória de meus pais, Hélio e Antônia, para sempre amados em meu coração;
- aos meus queridos irmãos Sílvia Sidney, Maria do Carmo, Hélio Sabino, Luís Antônio e José Donizete, com muito carinho;
- a meu querido sobrinho-neto Dioguinho que, com apenas 10 anos, já provou ter uma grande alma e ser uma bênção em minha vida;
- à memória de José Lara Filho, em retribuição ao presente que, em 1963, ofereceu a um então engraxate de 10 anos de idade: um pequenino selo postal medindo apenas 3x4cm (nossa capa); um presente tão importante, que mudou a vida daquele menino;
- à "Minha Flor", cuja imagem sempre foi um colírio para meus olhos, e cuja lembrança será, para sempre, um bálsamo em minha vida;
- aos meus amigos Carlos Roberto Favarão, Benedicto Silva, Edair Marcelo, Adolpho Melchior Bonazzi, Moysés Garabosky, Lydia Passarella, Vera Lúcia Rodrigues Evangelista, Francisco Rogério e Maria Helena Dyna, pelo apoio incondicional e duradouro;
- a Auta Rojas Barreto Phebo, primeira chefe, mestra e amiga;
- à Dra. Maria Rosaria Marques Moreno, por seu apoio, profissionalismo e amizade;
- à Memória de meus grandes mestres em filatelia, Hugo Fracarolli, Plínio Prata Freire de Andrada, J.L. Barros Pimentel, Ângelo A. A. Zioni, Américo Tozzini, Ulrich Fritschi, Rudolf Tallert e M. A. Teixeira;
- aos companheiros da Sociedade Filatélica de São José do Rio Preto, Clube Filatélico e Numismático de Catanduva, ABCF - Associação Brasileira dos Comerciantes Filatélicos, SPP - Sociedade Philatélica Paulista, Clube Filatélico do Brasil, ABRAJOF - Associação Brasileira de Jornalistas Filatélicos e CORREIOS, irmanados no ideal de SERVIR à filatelia, antes de servir-se dela;
- a todos aqueles que, por este nosso imenso Brasil, não têm medido esforços para a divulgação da Filatelia e que, apesar de todas as dificuldades, incompreensões e falta de recursos, ainda mantêm viva a chama do ideal de assim contribuir para a elevação do nível cultural de nosso povo; dedico este modesto trabalho.
São José do Rio Preto-SP, 13 de setembro de 2001
O Autor

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NOSSO OBJETIVO

Se você concluir a leitura deste modesto trabalho e as orientações aqui transmitidas forem realmente úteis, parabéns! O mérito será todo seu.

Você já é, ou, com certeza, será um vencedor!

Se, pelo contrário, eu não conseguir motivá-lo a conhecer pelo menos um pouco do mundo maravilhoso da Filatelia, peço-lhe: Tente outra vez, e mais outra, se possível.

Se ainda assim você não ficar motivado, perdoe-me. Eu serei o único responsável.

Assim, peço-lhe encarecidamente:

- Poderia dizer-me onde errei e mostrar-me como fazer melhor?

- Poderia, além disso, presentear um parente ou amigo com este exemplar?

Desde já, muito, muito obrigado.

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APRESENTAÇÃO

Sentindo que a falta de material didático acessível é a grande dificuldade encontrada por aqueles que querem iniciar uma coleção de selos, decidimos reunir neste modesto trabalho a série de artigos que publicamos em jomais do interior do Estado de São Paulo, procurando orientar, de forma simples e objetiva, os leitores de todas as idades.

Agora que você tem em mãos as orientações básicás para colecionar, da forma mais acertada possível, verá que a Filatelia é mais importante e necessária do que aparenta e a sua prática é muito mais fácil do que imaginava.

FILATELIA

FILATELIA é uma palavra criada na França e tem sua origem nas palavras gregas PHILOS (amigo) e ATELEIA (taxa, marca, selo) sendo usada em todo o mundo para denominar o colecionismo de selos postais.

FILATELIA, então, significa A ARTE DE COLECIONAR SELOS.

Antes de 1840 não existiam selos e as cartas eram pagas pelos destinatários (aqueles que recebiam as cartas) e não pelos remetentes, como hoje.

Foi então que um político inglês, Sir ROWLAND HILL, propôs uma reforma nos serviços postais, segundo a qual a taxa seria paga antecipadamente, pelo remetente, recebendo, como comprovante do pagamento, um pequeno papel impresso, que deveria colar nas cartas, provando que a taxa já havia sido paga. O selo seria carimbado, inicialmente para evitar a sua reutilização e posteriormente também para marcar a data e local de origem da carta. A reforma postal foi aprovada em 1839, e, no ano seguinte, precisamente no dia 6 de maio de 1840, a Inglaterra colocava em circulação o primeiro selo postal do mundo, o "Penny Black", com a efígie da Rainha Vitória.

O sucesso foi tão grande que provocou uma verdadeira revolução nos costumes ingleses, motivando as pessoas a estudarem e escreverem cada vez mais.

Nessa época, o Brasil era governado por D. Pedro II, que diante do sucesso da Reforma Postal da Inglaterra, determinou que fossem feitos os estudos para a Reforma Postal do Brasil. Isso, em 1841. Discutiu-se muito até a reforma ser aprovada. Os políticos da época achavam que seria uma ofensa colocar a imagem de D. Pedro II nos selos, que seriam carimbados por um simples funcionário dos Correios, "destruindo-lhe as feições...".

Infelizmente, essa corrente de pensamento saiu-se vitoriosa e os nossos primeiros selos, os hoje famosos "Olhos-de-Boi", foram colocados em uso no dia 1º de agosto de 1843, nos valores de 30, 60 e 90 réis, sem a efígie de nosso soberano D. Pedro II, que somente apareceria nos selos de 1866 (Série "Barbas-Pretas").

O dia 1º de agosto é comemorado em todo o Brasil como o "Dia do Selo Postal Brasileiro".

Lançados os primeiros selos, surgiram também os primeiros interessados em guardá-los, ora por acharem que era didático e interessante, ora por "adivinharem" que um dia estariam valorizados.

Principalmente aquelas emissões que não foram guardadas, como o "Um centavo preto sobre magenta", emitido pela Guiana Inglesa em 1856 e hoje o selo mais raro e mais caro do mundo (só existe 1 exemplar, que vale mais de 2 milhões de dólares).

Surgiram, assim, os filatelistas (colecionadores de selos).

COMO NASCE O SELO POSTAL

Qualquer pessoa ou entidade pode sugerir aos Correios a emissão de selos postais, desde que o motivo seja realmente merecedor da homenagem. As milhares de sugestões recebidas são analisadas, com um ano de antecedência, por uma Comissão Filatélica constituída por representantes dos vários segmentos da filatelia (clubes, federações, etc.) e representantes de vários ministérios, que, por votação, selecionam os pedidos mais importantes e que realmente merecem a emissão de selo. Em seguida, é elaborado o "Programa Anual de Emissões", com datas e locais para o lançamento dos selos.

Posteriormente, os artistas dos Correios ou contratados para determinado selo, elaboram a "arte-final" (desenho do selo, em formato maior) que, após aprovação, é encaminhada à Casa da Moeda do Brasil para a impressão, picote e acabamento.

Ainda nessa fase os Correios determinam o formato do selo, valor, tiragem, número de selos por folha, etc.

Prontos os selos, estes são entregues aos Correios, que efetuam sua distribuição a todas as suas Diretorias Regionais em todo o país.

Em determinada cidade, geralmente aquela que mais se relaciona com o motivo do selo, é realizada uma solenidade de lançamento, quando a autoridade máxima presente aplica o carimbo de primeiro dia de circulação sobre o selo, lançando-o oficialmente.

A partir daí o selo passa a ser vendido nos Correios, até esgotar o estoque.

PORQUE COLECIONAR SELOS

Vários são os motivos que levam uma pessoa a iniciar uma coleção de selos: a beleza e o colorido das verdadeiras obras de arte em miniaturas - os selos postais -, o interesse em conhecer outros países, outras línguas, a geografia, a história, a fauna e a flora, os sistemas de governo, as moedas e uma infinidade de assuntos registrados nos selos emitidos pelos mais de 200 países existentes.

Alguns iniciam uma coleção de selos pura e simplesmente pelo valor dos mesmos, como se fosse um investimento, assim como uma caderneta de poupança, por exemplo.

É verdade que os selos, quando bem cuidados, alcançam valorização muitas vezes superior à maioria dos investimentos. No entanto, queremos deixar claro que o lucro não deve ser visto como o objetivo da coleção.

O lucro, quando vier, deverá ser visto como uma recompensa pelos trabalhos, pela atenção e capricho dedicados à coleção.

Seja qual for o motivo pelo qual se inicia uma coleção de selos, o importante é a consciência de que a Filatelia é, antes de tudo, uma inesgotável fonte de aquisição e ampliação de conhecimentos, pois, desde o menor inseto, até o sistema solar, tudo está registrado nos selos postais.

Não apenas como fonte de cultura, lazer, passatempo altamente educativo e formativo, que proporciona o aprendizado de idiomas, bons costumes, amizades, senso de organização e participação, a Filatelia tem sido recomendada inclusive como terapia ocupacional, principalmente nos dias de hoje, quando o estresse provocado pela agitação da vida moderna, pode levar o ser humano ao descontrole emocional.

COMO INICIAR UMA COLEÇÃO

Colecionar selos é muito fácil e existem basicamente duas formas de se iniciar uma coleção.

A primeira e a mais econômica é ir juntando os selos usados (carimbados), aproveitados das cartas recebidas pelo colecionador, pelos parentes, amigos, firmas, etc.

Os selos carimbados, embora valendo menos que os selos novos (sem carimbo), também têm valor, principalmente quando a coleção for bem organizada, com selos limpos e perfeitos.

Jamais arranque os selos das cartas, pois os selos assim obtidos estarão irremediavelmente perdidos, estragados. Portanto, jamais arranque um selo, mesmo quando "parece que dá".

Este nosso alerta serve, também, com relação à correspondência alheia: Jamais arranque os selos das cartas de outras pessoas, sem o prévio consentimento das mesmas, pois isso é crime (violação de correspondência).

Para aproveitar corretamente os selos das correspondências, deve-se cortar o envelope cerca de 1 centímetro de distância do selo e ir juntando os fragmentos de papel com selos colados.

Quando reunir certa quantidade (10, 20), coloque os fragmentos dentro de um recipiente com água normal, de torneira mesmo, deixando-os submersos por cerca de 20 minutos, quando os selos deverão desprender-se sozinhos, sem forçar. Em seguida, retire os selos da água e coloque-os em outro recipiente, com água limpa, para retirar o restante da goma dos selos, que deverá sair totalmente e por si mesma.

Tão logo os selos estejam inteiramente sem goma, coloque--os entre folhas de papel sulfite branco ou jomal velho, com a estampa do selo voltada para baixo, para secarem prensados entre as folhas de papel.

No dia seguinte, ou quando estiverem completamente secos, devem ser colocados em CLASSIFICADOR, que é uma espécie de álbum provisório, no qual os selos são encaixados nas tiras transparentes de acetato.

Na falta do classificador, os selos podem ser guardados, também, em envelopes, caixas, etc. (provisoriamente). Entre vários selos repetidos, escolha aquele mais perfeito, sem dobras, sem sujeira, sem falta de picotes (denteados), com o carimbo leve e nítido, de preferência atingindo apenas um dos cantos. Este será o selo para a sua coleção. Com o tempo, você aprenderá a classificar os selos, se desejar, separando-os por tipos de papéis, filigranas, denteados, variedades, etc.

Entre os demais selos, separe e elimine os que estiverem rasgados, sujos, dobrados, etc.

Os demais selos repetidos, em perfeito estado, devem ser guardados, para trocas com outros colecionadores.

As trocas também poderão ser feitas por correspondência, com colecionadores do Brasil e de todo o mundo. Os endereços podem ser obtidos em clubes filatélicos, jornais e revistas filatélicas, etc.

SELOS NOVOS (SEM CARIMBO)

A segunda forma de colecionar selos, a mais fácil, prática e usual em nossos dias, é colecioná-los novos, sem carimbo, tal como são impressos.

Para iniciar uma coleção de selos novos, basta adquiri-los nas Agências dos Correios, onde sempre são vendidos pelo VALOR FACIAL, que é aquele preço marcado em cada selo.

Como os selos são feitos em quantidades certas e conhecidas antecipadamente através dos EDITAIS FILATÉLlCOS, os Correios não podem fazer nova tiragem, ou seja, não podem repetir a emissão do mesmo selo e estes, quando acabam nos Correios, passam a ser negociados somente pelos colecionadores e por empresas filatélicas particulares (casas filatélicas), a preços de catálogo.

Assim, o mais econômico é adquirir os selos ainda nos Correios, antes que acabem.

Atualmente as emissões postais brasileiras são constituídas de três categorias: selos ORDINÁRIOS (ou regulares), que são pequenos, sem muitas cores e legendas; selos COMEMORATIVOS, que são maiores, coloridos e com legendas explicativas da comemoração e os BLOCOS COMEMORATIVOS, que são "selos gigantes", contendo um, dois ou mais selos.

Todos esses selos são colecionáveis. Geralmente os colecionadores de selos do Brasil adquirem todas as emissões, mas existem aqueles que preferem a especialização, ou seja, colecionam somente um ou dois tipos, como os selos comemorativos e blocos, por exemplo.

Quanto ao número de selos emitidos anualmente pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), também é certo e conhecido antecipadamente pelos filatelistas. Até 1984, eram emitidos cerca de 60 selos por ano. A partir de 1985, porém, as emissões foram reduzidas a um número próximo de 30, justamente para valorizar o colecionismo de selos brasileiros.

Quanto ao valor facial, também existem regras: os selos devem, obrigatoriamente, representar o valor de porteamento, ou seja, um selo deve servir para mandar uma carta para algum lugar.

Assim, os selos não são emitidos "com qualquer preço", mas somente nas taxas vigentes, para as cartas destinadas a qualquer ponto do território nacional (tarifa nacional) ou qualquer outro país do mundo (tarifa internacional).

Já os selos ordinários podem ter tiragem e valor facial mais altos, para permitir a selagem de milhões de cartas e facilitar o franqueamento de pacotes e grandes volumes. Também têm prazos de circulação bem maiores, podendo ser encontrados nas Agências dos Correios, até 4 ou 5 anos após a sua emissão.

Quando do lançamento de novos selos e blocos, os Correios lançam igualmente PEÇAS FILATÉLlCAS (Edital, Envelope, etc.) que também podem ser colecionadas.

CONSERVAÇÃO DOS SELOS NOVOS

Os selos novos, por serem gomados, requerem mais atenção e cuidados para a sua conservação.

Atualmente os selos brasileiros são gomados com adesivo PVA tropicalizado, que dificulta a aderência dos selos uns nos outros e evita a "ferrugem", o ressecamento e outros inconvenientes.

Antes de 1970, porém, nossos selos eram gomados com resina vegetal tipo "goma arábica" e com a mínima mudança de temperatura ou umidade do ar, os selos colavam-se uns nos outros, nos álbuns e classificadores, não raras vezes inutilizando coleções inteiras.

Para evitar esse problema, recomendamos o uso de TALCO PURO, sem perfume, que pode ser adquirido em drogarias. Basta uma camada bem fina e o selo fica como que acetinado, não aderindo uns nos outros. É importante a retirada de todo o excesso de talco, antes de colocar os selos no álbum ou classificador.

Também o uso de PINÇA FILATÉLlCA, apropriada para os selos (sem saliências nas pontas) é necessário e mesmo indispensável, principalmente no caso de selos e blocos novos, pois o suor, a sujeira e a umidade podem danificar completamente o selo, devido à reação química entre o papel, a tinta, a goma e os elementos estranhos. O melhor é pegar os selos com as mãos o mínimo de vezes possível.

Outro detalhe importante é o picote (denteado) dos selos adquiridos. A princípio, prefira sempre adquirir os selos para sua coleção em Agências e Guichês Filatélicos, onde o pessoal é especialmente treinado para atender os colecionadores.

Mas se isso não for possível, peça para procederem da seguinte forma: dobrar a folha de selos, pelo picote a ser destacado, ficando os selos face a face, ou seja, o lado da impressão com o lado da impressão, vincando-o a seguir. Dobrar novamente, pelo lado contrário, ficando, desta vez, goma com goma, vincando novamente. Assim, ao ser destacado, o selo terá todos os seus picotes (dentes) perfeitos, do mesmo tamanho.

Estes pequenos cuidados, aparentemente sem importância, na verdade é que permitem ao colecionador, como resultado final, uma coleção de selos feita de forma correta e exemplar, possibilitando a sua exibição em Exposições Filatélicas.

OS ÁLBUNS E CLASSIFICADORES

Inicialmente, como já dissemos, os selos podem ser guardados em envelopes, em local seco e sem poeira, gordura e luz direta do sol.

Com o tempo, desejando organizar os seus selos, o colecionador deve adquirir um CLASSIFICADOR, sobre o qual já falamos.

Existem diversos tipos de classificadores, fabricados por indústrias filatélicas especializadas no assunto e que garantem a qualidade do produto. Entre as marcas mais usuais no Brasil estão os classificadores BRASELO, que são fabricados em 13 modelos diferentes, todos com nomes de selos brasileiros.

No classificador, os selos são colocados na ordem de emissão, ou seja, na ordem em que foram emitidos pelos Correios. Caso o colecionador tenha dúvidas sobre qual selo saiu antes e qual saiu depois, existem publicações oficiais e particulares sobre o assunto, como os programas anuais, catálogos, etc.

Os programas anuais, geralmente editados pelos Correios, podem ser obtidos gratuitamente no início de cada ano, nas Seções de Filatelia, Agências e Guichês Filatélicos da ECT.

Além da colocação dos selos seguindo-se a ordem de emissão, é importante que os selos de uma mesma série sejam colocados na ordem crescente de valores faciais, como no exemplo acima.

Quanto aos selos repetidos, ou seja, selos em duplicata, que estão sobrando, devem ser guardados no final do classificador, separados, ou preferencialmente em envelopes transparentes, para não ocuparem espaço desnecessário no referido classificador.

À medida que a coleção for avançando, o colecionador sentirá a necessidade de montá-la em álbum apropriado, não apenas para ter a sua VERDADEIRA COLEÇÃO, organizada e mantida caprichosamente, mas também para facilitar a sua exibição em Exposições Filatélicas.

Para o colecionismo de selos do Brasil, os álbuns mais indicados são aqueles que já vêm com o roteiro da coleção, ou seja, já vêm ilustrados com as fotos dos selos a serem colecionados dispostos esteticamente, na ordem cronológica de emissão, bastando ao colecionador colocar os selos sobre as fotos, utilizando um protetor especial, fabricado para esse fim, pois os selos não

devem ser colados com cola e muito menos com fita adesiva tipo "durex", pois estarão irremediavelmente danificados.

Hoje em dia, os colecionadores, costumam proteger os selos dentro de protetores especiais. Existem à venda nas Casas Filatélicas, em dois tipos, sendo um de fundo preto e outro transparente.

COLEÇÃO "TRADICIONAL" ou "CLÁSSICA"

Como dissemos, é possível colecionar selos de todas as formas, gastando-se pouco ou sem nada gastar, a não ser alguns minutos todas as semanas, além de um pouco de dedicação, paciência, capricho e perseverança.

Um detalhe muito importante para todos que iniciam uma coleção de selos: DEFINIR aquilo que vai colecionar, ou seja, se vai colecionar selos novos ou usados; se vai colecionar somente selos do Brasil ou de mais algum outro país.

Isto é necessário para que o colecionador direcione seus esforços, no sentido de alcançar o objetivo de completar, algum dia, a sua coleção.

Também é muito importante definir-se por um, dois, ou, no máximo, três países. Geralmente os colecionadores escolhem, além do Brasil, também o país ou países com os quais mais simpatizam ou que sejam a terra natal de seus antepassados.

Se ficar indeciso, colecionando todos os selos, de todos os países, correrá o risco de juntar centenas de milhares de selos, de centenas de países, durante décadas, para descobrir, depois, que obteve justamente os selos mais comuns, sem completar nenhuma coleção e o que é pior, sem muito valor.

Se, ao contrário, dedicar-se somente a um, dois ou três países, conseguirá não apenas os selos mais fáceis, mas também os difíceis e valiosos.

A esse tipo de coleção de selos, por países, chamamos de TRADICIONAL ou CLÁSSICA.

Mas se o colecionador desejar selos de todo o mundo, sem "se perder", existe uma possibilidade: a coleção TEMÁTICA, sobre a qual falaremos a seguir.

FILATELIA TEMÁTICA

A filatelia temática é uma forma moderna, objetiva e cultural de colecionar selos, sendo cada dia maior o número de colecionadores temáticos.

Para iniciar uma coleção temática, o colecionador deverá escolher um TEMA de sua preferência, seja Futebol, Fauna, Flores, História, Geografia, etc.

Em seguida, o colecionador passará a obter selos sobre aquele tema, ou seja, cujos desenhos e/ou textos tenham relação com o assunto escolhido.

A coleção poderá ser limitada no tempo e no espaço, ou seja, poderá abranger os selos emitidos durante certo período, como por exemplo de 1950 em diante; a um grupo de países, continente ou mesmo aos selos de um único país.

Por exemplo, selos do Brasil sobre os temas Medicina e Saúde, etc. Tão logo esteja de posse de certo número de selos, o colecionador deverá pesquisar profundamente o assunto de sua escolha, descrevendo o tema em seqüência e ilustrando com selos e peças filatélicas (envelopes de primeiro dia, carimbos, etc.).

Geralmente as pesquisas são feitas em livros, jornais, editais filatélicos, catálogos, etc.

Na coleção, essa pesquisa deverá ser apresentada o mais resumidamente possível, ou seja, em poucas palavras, mas objetivas, para dar aos selos as informações necessárias à compreensão da coleção.

Por mais difícil que um tema possa parecer, existem selos sobre o assunto. Por exemplo:

Há alguns anos, um colecionador de selos sobre o tema "Engenharia" decidiu montar a sua coleção, após reunir, durante muitos anos, selos sobre o assunto. Descobriu, então, que não tinha nenhum selo sobre CIMENTO, a matéria básica da construção.

Recorreu a casas filatélicas, clubes filatélicos, sociedades de engenharia e a dezenas de correspondentes, em todo o mundo. Um dia, para sua agradável surpresa, recebeu um selo de seu correspondente na Coréia. Examinando o selo com uma lente de aumento, verificou a existência de um saco de papel ao lado de um alicerce de um edifício em construção. No saco de papel, podia-se ler, em inglês: CEMENT....Foi como se tivesse encontrado um tesouro.

A filatelia, tanto a clássica (ou tradicional), quanto a temática, oferece a seus aficionados surpresas e descobertas agradáveis e inimagináveis, mesmo após dezenas de anos de colecionismo.

Sendo a filatelia um campo ilimitado para pesquisa e ampliação de conhecimentos, a maior ou menor obtenção desses conhecimentos depende da dedicação de cada um, e não do tempo em que pratica a filatelia.

No final deste trabalho você encontrará uma relação de algumas entidades filatélicas, às quais poderá solicitar maiores informações.

A IMPORTÂNCIA DOS CATÁLOGOS

Não poderíamos deixar de destacar a importância e a necessidade dos CATÁLOGOS DE SELOS para todos os colecionadores, veteranos ou iniciantes.

O colecionador deverá acostumar-se a nunca fazer qualquer negócio, seja a compra, venda ou troca, sem antes consultar um catálogo.

No catálogo de selos, o colecionador encontrará não apenas o valor atual de cada selo, tanto novo como usado, mas também poderá obter uma infinidade de informações sobre cada emissão, tais como a tiragem, data da emissão, nome completo da emissão, processo de impressão, papel, denteado, etc., além da existência ou não de variedades (defeito de fabricação, que valoriza o selo).

Principalmente quando o intercâmbio for através de correspondência, o uso do catálogo torna-se indispensável, pois é utilizando o número de cada selo no catálogo, que o colecionador informará quais os que tem para troca e quais os que deseja em troca.

Acostumando-se ao uso do catálogo, o colecionador estará evitando uma série de aborrecimentos, entre os quais a possibilidade de vender selos por preços muito abaixo do valor real, ou adquiri-Ios por preço muito acima do normal. Cada país, ou pelo menos os principais países do mundo, têm o seu próprio catálogo, os chamados "Catálogos Nacionais", que tratam de todos os selos emitidos pelo país onde o catálogo é editado. É o caso do "Ruller"(*), no Brasil; do "Sakura" no Japão; do "Bollafti" na Itália, etc.

Existem ainda os chamados "Catálogos Internacionais", que reúnem, em vários volumes, todas as emissões, de todos os países do mundo.

Entre todos, o mais utilizado no Brasil é o "Yvert e Tellier", editado na França, com cotações em francos franceses.

Em língua alemã, existem o "Michel" e o "Borek" editados na Alemanha e o "Zuminstein", editado na Suíça.

A preferência por um ou outro catálogo internacional, depende do gosto e da facilidade de cada colecionador em ler uma ou outra língua, já que todos são estrangeiros.

Por serem de preço elevado, o mais recomendado é que o colecionador utilize os catálogos internacionais em clubes filatélicos, ou reúna outros amigos colecionadores, cotizem-se e adquiram para uso coletivo.

Procure associar-se a algum clube filatélico, pois além dessa vantagem (utilização de catálogos), as entidades filatélicas oferecem muitas outras, como: boletins informativos, revistas, reuniões para trocas, exposições, etc.

Mesmo que você resida distante dos grandes centros onde estão localizados os clubes filatélicos, você poderá tomar-se sócio-correspondente, recebendo, pelo correio, as informações e publicações necessárias.

(*) o "Catálogo Ruller" está temporariamente suspenso, mas voltará a ser editado em breve, com muitas novidades e preço reduzido.

FUNDAÇÃO DE ENTIDADE FILATÉLICA

Como vimos, fazer filatelia não é difícil, desde que o colecionador se acostume a não praticá-Ia isoladamente, "escondido", como muitas vezes acontece. É muito importante a troca de idéias feita durante as reuniões das associações, clubes e sociedades filatélicas. (Ver relação)

As reuniões são realizadas geralmente aos sábados, ou em outro dia, se assim os associados decidirem, por consenso.

Se em sua cidade ou cidade vizinha não existe nenhum clube filatélico, embora tenha um grande número de colecionadores, você pode propor a fundação de uma entidade filatélica.

Antes da fundação de uma entidade filatélica, são necessárias reuniões preliminares para que todos se conheçam melhor e se conscientizem de que deverão trabalhar em equipe e não isoladamente, como muitas vezes acontece.

Deve-se dividir as atribuições e decidir quem é mais indicado para cada cargo da diretoria, que, basicamente, poderá ter um presidente, um secretário e um tesoureiro.

Feitas as reuniões preliminares, acertadas as atribuições de cada um e considerando-se ainda o número de filatelistas existentes (mínimo de 10), poderá então pensar-se na fundação de uma entidade filatélica que poderá levar o nome de Associação, Clube ou Sociedade Filatélica.

Em seguida, deve ser solicitada a outras entidades filatélicas já existentes uma cópia dos ESTATUTOS das mesmas, para servir como base para a elaboração do estatuto próprio da entidade, adaptado ao momento, à cidade e à região.

Nesta fase, recomendamos solicitar a ajuda de um amigo advogado que prestará toda a orientação necessária.

Prontos os estatutos e após aprovação da diretoria provisória, os documentos são registrados em cartório, publicados em Diário Oficial e submetidos à aprovação de um Juiz de Direito, que autorizará o funcionamento da entidade.

Atendidas todas as exigências legais, a entidade passará então a existir de fato, passando a promover a filatelia, sem fins lucrativos, pois este será sempre o seu objetivo.

Para sobreviver, deverá cobrar uma contribuição anual de todos os associados, geralmente na faixa entre 10 e 20% do salário mínimo.

Com o tempo, sendo uma entidade realmente atuante, poderá solicitar à câmara municipal o seu reconhecimento como entidade de utilidade pública, passando a ter o direito de receber auxílios municipais, seja para sua sede, seja para a promoção de eventos (exposições, cursos, etc.)

Os primeiros anos de existência serão os mais difíceis. Com o tempo, a entidade irá se firmando, consolidando a sua existência.

Um detalhe muito importante é a necessidade de se garantir a sobrevivência da entidade. Para isso, recomendamos que os mais jovens sejam constantemente estimulados e preparados para assumir cargos nas futuras diretorias.

Dessa forma, estará garantida a continuidade da entidade, no caso de um ou mais diretores se mudarem da cidade, falecerem ou tornarem-se desinteressados pelos destinos da entidade.

EXPOSIÇÕES FILATÉLlCAS

A montagem da coleção, conforme as normas usuais, com o capricho e atenção necessárias e a sua exposição à visitação pública, é o ponto culminante para a filatelia de uma cidade e região.

É aí, na exposição pública de sua coleção, que o verdadeiro filatelista irá mostrar todo o seu capricho e habilidade desde a aquisição dos selos e peças filatélicas, como a montagem, a estética, a organização, e, principalmente, os conhecimentos que adquiriu em filatelia.

Uma coleção de selos bem montada, com peças perfeitas e conhecimentos razoáveis diz, por si só, que o seu organizador é um verdadeiro filatelista.

Numa exposição filatélica, as folhas com os selos são acondicionadas em sacos plásticos transparentes e afixadas em quadros apropriados, protegidos com vidros ou acrílicos transparentes, permitindo ao público visitante apreciar os selos sem tocá-los com as mãos.

Geralmente as exposições filatélicas são realizadas com a colaboração de diversos órgãos e entidades, que unem seus esforços.

Os órgãos filatélicos oficiais (Seções de Filatelia e Agências Filatélicas) emprestam os quadros, vidros e suportes, além de Técnicos em Filatelia para orientar a montagem da exposição; a entidade filàtélica organizadora reúne e monta as coleções; os órgãos públicos municipais ou mesmo entidades e empresas particulares colaboram cedendo o local para a exposição, o transporte dos materiais, além de impressos necessários (cartazes, folhetos, convites e certificados de participação).

Como vimos, uma exposição filatélica é um trabalho de equipe, de união de esforços que, somados, resultam na demonstração de maturidade da cidade e região.

No entanto, para que todos os objetivos sejam alcançados, uma exposição filatélica não deve ser programada às pressas, "para o dia seguinte". O trabalho de preparação e divulgação deve ser iniciado com pelo menos três meses de antecedência à data de sua inauguração, permitindo a melhor participação de todos os envolvidos.

Algumas exposições filatélicas são programadas ANOS antes de sua realização.

Uma idéia que vem sendo praticada e à qual damos nosso total apoio, é a de convidar professores e alunos para visitarem a exposição filatélica e fazerem um concurso de redação sobre a mesma, classificando e premiando os melhores trabalhos, com brindes (álbuns, classificadores, etc.) que podem ser obtidos, por doação, junto a casas comerciais, casas filatélicas, clubes, Correios ou mesmo pelos próprios filatelistas (selos, envelopes, editais, etc.).

Finalizando, queremos deixar registrado que maiores informaçôes sobre filatelia, bem como a realização de palestras e auxílio às entidades filatélicas, poderão ser solicitadas à Seção de Filatelia ou à Agência Filatélica mais próxima.

Agradecemos a sua atenção e solicitamos, encarecidamente, a remessa de idéias e sugestões que possam melhorar este modesto trabalho.

Desde já, muito obrigado.

João Carlos Ruller

Caixa Postal, 400

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP 15001-970

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ALGUNS ÓRGÃOS FILATÉLlCOS OFICIAIS

- SEÇÃO DE FILATELIA DR/SPI
Praça D. Pedro II, 4-55 - SOBRELOJA
17015-905 BAURU - SP

- AGÊNCIA FILATÉLlCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Rua Prudente de Moraes, 3057 (Correio Central)
15002-970 SAO JOSE DO RIO PRETO - SP

- ASSESSORIA FILATÉLlCA REGIONAL
Rua Libero Badaró, 595 - 2º Andar
01051-970 SAO PAULO - SP

- AGÊNCIA FILATÉLlCA D. PEDRO II
Rua Libero Badaró, 605 - Mezanino
01051-970 SÃO PAULO. SP

- AGÊNCIA FILATÉLlCA DE BAURÚ
Praça D. Pedro II, 4-55
17002-970 BAURU - SP

- AGÊNCIA FILATÉLlCA DE RIBEIRÃO PRETO
Rua Alvares Cabral, 612
14002-970 RIBEIRAO PRETO - SP

ALGUMAS ENTIDADES FILATÉLlCAS

- SOCIEDADE FILATÉLlCA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Caixa Postal, 602
15001-970 SAO JOSE DO RIO PRETO - SP

- SOCIEDADE PHILATÉLlCA PAULISTA
Largo Paissandú, 51 - 17º andar - Caixa Postal, 710
01059-970 SAO PAULO - SP

- CLUBE PHILATÉLlCO SOROCABANO
Caixa Postal, 268
18001-970 SOROCABA - SP

- SOCIEDADE FILATÉLlCA RIOGRANDENSE
Caixa Postal, 2413
90001 PORTO ALEGRE - RS

- SOCIEDADE FILATÉLlCA E NUM. DE JOÃO PESSOA
Caixa Postal, 1232
58011-970 JOAO PESSOA- PB

- ASSOCIAÇÃO FILATÉLlCA DE JOINVILLE
Caixa Postal, 705
89201-970 JOINVILLE-SC

- CLUBE FILATÉLlCO DO BRASIL
Caixa Postal, 195
20001-970 RIO DE JANEIRO - RJ

- CLUBE FILATÉLlCO JUNDIAlENSE - FIJUN
Caixa Postal, 516
132OQ-970 JUNDIAI- SP

- SOCIEDADE FlLATÉLlCA DE CURITIBA
Caixa Postal, 2231
80011-970 CURITIBA-PR

. ASSOC. FlLAT. E NUM. DE SANTA CATARINA
Rua dos Ilhéus, 118 - Sobreloja 9
Caixa Postal, 229
88010-970 FLORIANÓPOLlS-SC

- CLUBE FlLATÉLlCO E NUMISMÁTlCO DE BAURÚ
Caixa Postal, 421
17001-970 BAURU - SP

- CLUBE FlLATELlCO E NUMISMÁTlCO DE CATANDUVA
Caixa Postal, 180
158O0-970 CATANDUVA - SP

- CLUBE FlLATÉLlCO E NUMISMÁTlCO DE PIRACICABA
Caixa Postal, 288
134O0-970 PIRACICABA - SP

- CLUBE FILATÉLlCO E NUMISMÁTlCO DE SANTOS Caixa Postal, 2073
11055-970 SANTOS - SP

ENDEREÇOS DE AGÊNCIAS FILATÉLlCAS DO EXTERIOR (PAfSES DE LfNGUA PORTUGUESA)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES
DIRECÇÃO DE FILATELIA
AV. CASAL RIBEIRO, 28
1049-052 LISBOA
PORTUGAL

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA BISSAU
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU (ÁFRICA OCIDENTAL)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA PRAIA
REPÚBLICA DE CABO VERDE (ÁFRICA OCIDENTAL)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA SÃO TOMÉ
REPÚBLICA DE SÃO TOMÉ E PRíNCIPE (ÁFRICA OCIDENTAL)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA LUANDA
ANGOLA (ÁFRICA OCIDENTAL)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA
MAPUTO
MOÇAMBIQUE (ÁFRICA ORIENTAL)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIRECÇÃO DE FILATELIA
DILI
TIMOR LOROSAE (OCEANIA)

- CTT - CORREIOS, TELÉGRAFOS E TELECOMUNICAÇÕES DIVISÃO DE FILATELIA
LARGO DO SENADO
MACAU-CHINA (ÁSIA)

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"COMO COLECIONAR SELOS" - 10 EDIÇÕES - 250.000 EXEMPLARES

1ª Edição: Setembro de 1985 - 2.000 exemplares, impressos pela Só-Cópias, de São José do Rio Preto-SP, sob o patrocínio da BRASELO, para distribuição durante a Semana Universitária de Fernandópolis-SP.

• 2ª Edição: Janeiro de 1986 - 3.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRASELO.

• 3ª Edição:Novembro de 1986 - 5.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRASELO.

• 4ª Edição: Outubro de 1987 - 10.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRASELO.

• 5ª Edição: Agosto/Novembro de 1988 - 25.000 exemplares, impressos pela BRASELO, sob o patrocínio da Comissão de Filatelia e Numismática da Secretaria de Estado da Cultura, para distribuição na BRAPEX VII.

• 6ª Edição: Março de 1989 - 5.000 exemplares, impressos pela USP, para distribuição aos alunos e professores da Faculdade de Medicina, com o patrocínio do Clube Filatélico e Numismático de Santos-SP.

• 7ª Edição:Maio de 1990 - 50.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRAS ELO. strong> • 8ª Edição: Agosto de 1994 - 25.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRASELO.

• 9ª Edição: Maio de 1997 - 25.000 exemplares, impressos e patrocinados pela BRASELO.

• 10ª Edição: Setembro de 2001 - 100.000 exemplares, impressos pela Gráfica EDIFIBRA e patrocinados pela BRASELO.

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Desenvolvimento: João Alberto Correia da Silva