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Serra do Japi

Sobre o bloco

O bloco apresenta um recanto da Serra do Japi, coberto pela floresta, de características peculiares*, que ocupa a maior parte da área florestal da região, bem como algumas espécies da fauna, típicas do local. Ao centro, destacam-se os dois selos divulgando, o da esquerda, o pássaro Saíra amarelo - Tangara cayana cayana, e o da direita, a borboleta Consul fabius drurii. Na parte superior do bloco visualiza-se, da esquerda à direita, Dacnis cayana cayana - "Saí-azul", Diaethria clymena - "Borboleta 88", Zonotrichia capensis subtorquata - "Tico-tico", e o besouro da família Chrysomelidae - "Crisomelídeo". Na parte inferior do bloco, seguindo a mesma ordem, destacam-se: Phillomedusa burmeisteri - "Perereca da folhagem", a borboleta Heraclides thoas brasiliensis, e Felis pardalis - "Jaguatirica". Presente também, a logomarca do Ano Internacional do Planeta Terra, instituído pela UNESCO. Foram utilizadas as técnicas de desenho em aquarela e computação gráfica.

* floresta mesófila semidecídua

Serra do Japi

A serra do Japi é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo. Ocupa uma área de 350 km2, a maior parte nos municípios de Jundiaí e Cabreúva. Situada em uma região densamente povoada, entre São Paulo e Campinas, a serra do Japi sofreu as mesmas agressões que foram infligidas há pelo menos três séculos à Mata Atlântica: desmatamentos, pressão urbana, mineração, incêndios, entre outras. Mas encontra-se, hoje, em grande parte, preservada, graças ao processo de regeneração de suas matas. Trata-se de uma das raras florestas do mundo que viceja sobre solo quartzítico.

A serra do Japi é considerada uma região ecotonal, isto é, uma área de transição ou confluência entre duas ou mais classes de formações florestais: as ombrófilas, floresta latifoliada tropical pluvial úmida de folhas perenes da serra do Mar e as semideciduais, que perdem parcialmente suas folhas no período de estiagem, do interior paulista. Uma das características mais relevantes das áreas ecotonais é a grande diversidade de formas de vida. Suas florestas abrigam inúmeras árvores. São mais de trezentas espécies observadas até hoje, existindo, também, um grande número de arbustos, herbáceas, samambaias e musgos.

A serra do Japi abriga uma fauna bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios e répteis. Dentre as aves, se destacam gaviões, acauã, seriema, alma-de-gato, corujas, beija-flores, pica-paus, joão-de-barro, tesourinha, araponga, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tiziu e tico-ticos, entre outros. Mamíferos como gambás, tatus, quatis, morcegos, bugio, macaco sauá, cachorro-do-mato, jaguatirica, gato-maracajá, onça-parda, furão, cateto, serelepe, preá, ouriço, veados, capivara, tapiti e preguiça, dentre muitos outros, são encontrados em seu rico ecossistema.

Outra notória importância da serra do Japi está nos mananciais de água de excelente qualidade, sendo nascente de inúmeros córregos de águas cristalinas.

Paisagisticamente, a serra do Japi tem grande relevância para a cidade de Jundiaí, pois em boa parte da zona urbana pode-se avistar a paisagem serrana na face sudoeste do município, propiciando cenário de notável beleza à população.

Em 8 de março de 1983, por intermédio da Resolução nº 11, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico - CONDEPHAAT efetuou o tombamento da serra do Japi, importante marco na luta pela preservação ambiental no Brasil.

A serra do Japi integra a Reserva do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que, em 9 de junho de 1994, foi declarada pela Unesco como parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar o patrimônio natural brasileiro, reconhecendo sua importância para o meio ambiente e o turismo nacional.

Detalhes Técnicos

Edital nº 14

Artista: Álvaro Nunes Processo de Impressão: ofsete e verniz Bloco com 2 selos Papel: cuchê gomado com fosforescência Valor facial: R$ 2 cada selo Tiragem: 350.000 blocos Área de desenho: 40mm x 30mm Dimensões do selo: 40mm x 30mm Dimensões do bloco: 110mm x 70mm Picotagem: 11,5 x 12 Data de emissão: 16/5/2008 Local de lançamento: Jundiaí/SP Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2011 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional). Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT. Texto do Edital)

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Foram montadas algumas peças filatélicas, com base nos selos e no envelope(FDC).

Adquirido da Filatelia 77

Próxima Série: Clique no título.

15-Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil/200 Anos da Imprensa Nacional

Desenvolvimento: João Alberto Correia da Silva