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12 de agosto de 2013


14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Carimbo comemorativo de 1º dia de circulação
SOBRE O SELO

O selo traz a representação da parede leste da Serra da Lua, na cidade de Monte Alegre/PA, onde aparecem as pinturas rupestres mais importantes e mais conhecidas do acervo da Amazônia. Valorizando a relação homem/lugar, o artista mostra a estética das pinturas e o registro dos vestígios deixados no espaço pelo homem, que escolheu aquele local como morada e abrigo. Foi utilizada a técnica de lápis grafite aquarelável para o desenho do paredão da Serra da Lua e a técnica de aquarela para as pinturas rupestres.

DETALHES TÉCNICOS

Edital nº 14 Artista: Mario Baratta Processo de Impressão: Ofsete Folha: 30 selos Papel: Cuchê gomado Valor facial: 1° Porte Carta Comercial Tiragem: 540.000 selos Área de desenho: 35mm x 25mm Dimensões do selo: 40mm x 30mm Picotagem: 11,5 x 12 Data de emissão: 12/8/2013 Locais de lançamento: Monte Alegre/PA, Belém/PA, Boa Vista/PR e Manaus/AM Impressão: Casa da Moeda do Brasil Prazo de comercialização pela ECT: até 31 de dezembro de 2016 (este prazo não será considerado quando o selo/bloco for comercializado como parte integrante das coleções anuais, cartelas temáticas ou quando destinado para fins de elaboração de material promocional).

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Texto descritivo do Edital
A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia

Arte rupestre é o termo mundialmente aceito para designar os desenhos feitos pelo homem nas rochas. A palavra rupestre, originária do latim, significa rocha/rochoso. Esse tipo de manifestação gráfica da pré-história está presente nos cinco continentes e corresponde a uma das formas utilizadas pelos diferentes povos que habitaram o planeta para expressar aspectos de sua cultura. A diversidade cultural se reflete na arte rupestre, cujos grafismos são tão variados na sua forma e significado quanto são diversas as culturas que os produziram.

As técnicas para realizar o registro na rocha são, principalmente, a gravura e a pintura. Os termos petroglifos – para as gravuras rupestres – e pictoglifos – para as pinturas rupestres – são amplamente utilizados para nominar esses vestígios.

A técnica de gravar corresponde à retirada de matéria da superfície rochosa por meio de uma ferramenta. A pintura, ao contrário da gravura, adiciona matéria à superfície. Essa matéria – o pigmento – é elaborada usando os recursos do meio ambiente, sendo as cores mais comuns a vermelha e a amarela, geralmente conseguidas a partir de minerais como o óxido de ferro. A cor preta pode ser obtida do carvão ou do óxido de manganês e o branco do caulim.

A prática de pintar e/ou gravar nas rochas é muito antiga. Na Europa e na Austrália, por exemplo, há sítios com pinturas rupestres de mais de 30 mil anos. Em alguns lugares, a prática se manteve até recentemente, como é o caso dos Bosquímanos, na África do Sul, que até a segunda metade do século XIX ainda pintavam as paredes rochosas dos abrigos.

No Brasil, existem muitos sítios com arte rupestre espalhados desde o Rio Grande do Sul até Roraima. Alguns são amplamente conhecidos e divulgados, como o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, cuja antiguidade das pinturas alcança 12 mil anos.

A arte rupestre do Norte do Brasil ainda é pouco conhecida e são poucas as pesquisas que se dedicam a estudar esses vestígios. No entanto, sabe-se que a prática gráfica rupestre na Amazônia pode ter tido início há cerca de 11.000 anos, nas cavernas de Monte Alegre, no Pará, e aproximadamente 4.000 em Roraima. Além disso, apresenta uma grande diversidade de técnicas e motivos. Uma das principais características é a representação de figuras humanas que aparecem de corpo inteiro ou apenas a cabeça. Nesse caso, o destaque é a presença dos elementos faciais (olhos, sobrancelhas, nariz e boca) que muitas vezes expressam alegria, tristeza ou espanto.

Os modos de vida e de ver/entender o mundo dos antigos povos que habitaram o planeta ficaram registrados materialmente de diferentes formas. A arte rupestre foi uma delas. Lamentavelmente, o significado que em seu momento foi atribuído aos motivos pintados ou gravados ficou perdido no tempo. Hoje, restam apenas as formas dos grafismos e é a partir delas que os arqueólogos fazem suas classificações e definem estilos, levando em conta semelhanças e diferenças entre conjuntos gráficos.

Por meio dessa emissão, os Correios registram a importância da Arte Rupestre Amazônica como forma de compreensão dos modos de vida das sociedades pré-históricas, bem como a beleza única desse tipo de manifestação artística.

Profa. Dra. Edithe Pereira Pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi

Profa. Dra. Edithe Pereira
Pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi
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Veja a íntegra do Edital (Arquivo .pdf)

Edital 14 - 2013
A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
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Alguns dos temas ilustrados pelas peças

Arqueologia, arte, história, geografia, pintura.

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Peças Filatélicas

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Quadra com carimbo comemorativo de 1º dia de circulação

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Envelope comemorativo de 1º dia de circulação - FDC Olho-de-Boi

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Máximo Postal
Cartão-Postal de Edição Schimittstamps, Pinturas Rupestres

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Envelope circulado com carimbo comemorativo de 1º dia de circulação

14 -A História Contada na Pedra: A Arte Rupestre na Amazônia
Envelope circulado, registrado, com carimbo comemorativo de 1º dia de circulação
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Desenvolvimento: João Alberto Correia da Silva