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13-Série 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil/200 Anos dos Dragões da Independência

Sobre o selo

O selo apresenta os "Dragões da Independência" em cavalgada, transmitindo a idéia de elegância e ordem, representados no garbo e nobreza dos cavaleiros. A imagem mostra os cavaleiros e as montarias iluminados em tons fortes, com as bandeiras e uniformes característicos do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. No canto superior esquerdo, desfraldada, aparece a Bandeira Nacional, esmaecida, simbolizando a passagem do tempo, sob os números que indicam o bicentenário dessa instituição militar. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil/200 Anos dos Dragões da Independência

O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas foi criado pelo Príncipe Regente Dom João, em 13 de maio de 1808, para guarnecer a sede do governo que estava sendo instalado no Rio de Janeiro, em conseqüência da invasão francesa em Portugal.

A história do Regimento Dragões da Independência está ligada ao desenvolvimento do Brasil e, em todas as ações em que esteve empenhado, a bravura, a destreza e a disciplina foram apanágios dos militares que ombrearam nas fileiras da tropa formada. Durante a Colônia, o Reino Unido, o Império e a República, o Regimento desempenhou papel operacional relevante em várias missões, em diversos pontos do território brasileiro.

Dentre as participações na história do País, a unidade esteve presente na proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, por meio dos elementos da Imperial Guarda de Honra do Príncipe D. Pedro - tropa que formou o atual 1º Regimento de Cavalaria de Guardas. Na Proclamação da República, o Marechal Deodoro da Fonseca montou num corcel baio, cedido por um membro dessa unidade.

Em 1º de janeiro de 1968, a responsabilidade de trazer para o Planalto Central a sede dos "Dragões" coube ao Cel. João Batista de Oliveira Figueiredo, Comandante do Regimento. Em Brasília, a unidade é responsável, juntamente com o Batalhão da Guarda Presidencial, pela proteção do Palácio da Alvorada, do Palácio do Planalto, do Palácio do Jaburu e da Residência Oficial da Granja do Torto, bem como pela realização do cerimonial militar da Presidência da República.

A farda característica dos Dragões da Independência, que traz brilho e garbo para as atividades de cerimonial da Presidência, foi concebido pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, durante a missão artística francesa no Brasil, em 1816. O fardamento homenageia a Imperatriz Maria Leopoldina, Arquiduquesa d' Áustria, e tem inspiração na tropa de Cavalaria de Dragões daquele Império. Originalmente metálico, o capacete é dourado e escamado, possui um dragão heráldico do brasão da Casa de Bragança, escorrendo farta crina por entre as asas abertas emolduradas. Atualmente, a cor do penacho obedece ao seguinte padrão: o branco, de uso exclusivo do Comandante do Regimento, o amarelo, para os oficiais, o vermelho, para os praças e o verde, para a Fanfarra.

O Regimento é formado pelos 1º e 2º Esquadrões de Dragões, cujas incumbências são a escolta a cavalo de autoridades, a apresentação do Carrossel Militar e o desfile alusivo à Independência do Brasil, pelo Esquadrão de Cerimonial, empregado em solenidades especiais, na qual se destacam a posse do Presidente da República, a entrega de credenciais aos Embaixadores e a recepção de Chefes de Estado estrangeiros em visita ao Brasil e pelo Esquadrão de Choque, para a garantia da lei e da ordem no âmbito de sua competência.

Além desses, há, ainda, o Centro Hípico Dragões da Independência que é responsável pelos esportes eqüestres no âmbito da Capital Federal, o Esquadrão de Comando e Apoio, cujo mister é a prestação de suporte logístico e operacional aos demais esquadrões, e a Fanfarra que se exibe em todas as solenidades que envolvam o cerimonial militar representativo do País.

A interação com a comunidade ocorre por meio de atividades de alcance social como a eqüoterapia, a equitação recreativa e competições hípicas diversas, momento em que o quartel abre suas portas para representantes de outras regiões do Brasil e do exterior.

Detalhes Técnicos

Edital nº 12

Arte: Raul Rangel e Botteon Processo de Impressão: ofsete Folha: 30 selos Papel: cuchê gomado Valor facial: 1º Porte Carta Comercial Tiragem: 600.000 Picotagem: 12 x 11,5 Área de desenho: 25mm x 35mm Dimensões do selo: 30 mm X 40 mm Data de emissão: 10/5/2008 Local de lançamento: Brasília/DF Impressão: Casa da Moeda do Brasil Versão: Departamento de Filatelia e Produtos/ECT. (Texto do Edital)

Recebi e-mail do Botteon, questionando a indicação do nome de Raul Rangel junto com o dele, com relação à emissão dos 300 anos dos Dragões da Independência. Examinando o assunto, verifiquei que o texto do edital dá margem a interpretações erradas. Esta emissão tem imagem de autoria exclusiva do Botteon como, aliás, consta de selo.

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Foram montadas algumas peças filatélicas, com base nos selos e no envelope(FDC).

Próxima Série: Clique no título.

14-Serra do Japi

Desenvolvimento: João Alberto Correia da Silva